
O ataque afetou o computador de vários jornalistas e funcionários dos órgãos de comunicação social pertencentes ao grupo liderado por Rupert Murdoch, incluindo o The Wall Street Journal, o New York Post e o News UK, editor dos jornais britânicos The Times e The Sun.
“A nossa análise preliminar indica que o envolvimento de um governo estrangeiro pode estar ligado a essa atividade e que alguns dados foram roubados”, disse a empresa numa mensagem publicada em vários jornais.
A News Corp disse que informou as autoridades sobre o ciberataque e contratou a empresa de segurança cibernética Mandiant para investigar o que aconteceu.
“A Mandiant acredita que os atores por trás desta operação têm ligações à China e acreditamos que provavelmente estejam envolvidos em atividades de espionagem destinadas a obter informações de inteligência para proveito dos interesses chineses”, afirmou o vice-presidente da Mandiant, David Wong.
A intrusão foi detetada em 20 de janeiro e há suspeitas de que tenha começado há onze meses, em fevereiro de 2020.
De acordo com a investigação, os ‘hackers’ tiveram acesso aos e-mails e contas do Google Docs de jornalistas, inclusive a rascunhos dos seus artigos.
DF // CSJ
Lusa/Fim
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