Segundo o pré-aviso da greve, que vai decorrer entre as 00:00 de 13 de fevereiro e as 23:59 de 25 de fevereiro, a paralisação tem por objetivo a “valorização e dignificação dos profissionais”, a “reestruturação de suplementos remuneratórios” e a “aprovação do sistema de avaliação de desempenho dos profissionais do corpo da guarda prisional já concluído”.

O pré-aviso remetido ao Governo, aos Governos regionais, à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e aos diretores dos estabelecimentos prisionais do país “declara greve ao serviço de diligências” no período enunciado.

Em 25 de janeiro, no mesmo dia em que promoveu uma concentração frente à cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa, o sindicato esteve reunido com a tutela, tendo recebido do Governo a promessa da aprovação até março do sistema de avaliação e desempenho, mas nenhum compromisso sobre o subsídio de missão.

O dirigente sindical referiu que receberam a promessa sobre “tentar aprovar” o sistema de avaliação e desempenho, mas que relativamente ao subsídio de missão equivalente ao aprovado para a Polícia Judiciária a resposta foi que o Governo não poderia fazer nada na atual situação de gestão, deixando o dossiê para o Governo que resultar das legislativas de 10 de março.

Com as mesmas reivindicações da paralisação hoje anunciada para fevereiro, o sindicato mantém marcada para 31 de janeiro uma greve nacional de 24 horas, cumprindo no mesmo dia, a partir das 14:00, uma vigília junto à prisão de Custoias, no Porto.