Segundo a informação disponibilizada no portal da Organização das Nações Unidas (ONU) na Internet, o continente africano fornece 56,4 mil tropas, polícias e peritos militares, o equivalente a 58% do contingente total da organização, com António Guterres a considerar que a relação entre as Nações Unidas e África é de "um profundo sentimento de gratidão" .

Além disso, as nações africanas são também das que mais acolhem refugiados, “demonstrando a maior generosidade”, disse António Guterres, citado na página da organização, no Dia de África, que comemora a fundação, em 1963, da União Africana e serve o propósito de anualmente destacar as realizações de África e avaliar os problemas que ainda estão por resolver.

Sobre os conflitos que há em África, o secretário–geral destacou o seu caráter interno, "desencadeados por luta pelo poder e pelos recursos, desigualdade, marginalização, desprezo pelos direitos humanos e divisões sectárias", e muitas vezes “exacerbados ou alimentados pelo extremismo violento", considerando que apesar das crises e conflitos o continente africano tem feito progressos, além de que nele existem "algumas das economias cujo crescimento é o mais rápido do mundo".

Guterres manifestou ainda vontade de que, tanto a Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável, como a Agenda 2063 para África estejam alinhadas nos seus objetivos para que os povos "beneficiem plenamente dos dois esforços importantes".

O secretário-geral destacou ainda os jovens, considerando que é importante investir “no ensino, na formação, no trabalho decente” para os envolver na “definição do seu futuro".

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