“Um número crescente de atores estrangeiros, entre os quais organizações não-estatais, procuram influenciar a eleição”, declarou a diretora das Informações, Avril Haines, durante uma audição no Senado sobre este assunto.
Daquelas potências, as mais importantes são “a Rússia, a China e o Irão”, nomeou a dirigente da DNI, especificando que a Federação Russa “continua a constituir a ameaça estrangeira mais ativa”.
Mas, especificou, estas atores estatais recorrem cada vez mais a empresas privadas para conduzirem campanhas de influência, o que dificulta a identificação de quem faz a encomenda do serviço.
A eleição presidencial de novembro nos EUA vai ocorrer em contexto de forte polarização e sob ameaça de campanhas de desinformação reforçadas pelo recurso a montagens aperfeiçoadas, graças à inteligência artificial (IA).
Os avanços na IA permitem agora a produção de conteúdos com caráter político de maneira mais eficaz e a uma escala maior, adaptados a diferentes públicos e em várias línguas, detalhou Avril Haines.
Mark Warner, o presidente da comissão de Informações do Senado, disse que tinha “medo de que a incapacidade de Congresso em cear proteções nos últimos anos não representasse um grande problema”.
Os inimigos dos EUA, como o presidente russo, Vladimir Putin, disse, “estão mais encorajados do que nunca” a realizar campanhas de ingerência, disse.
“No caso da Rússia, Putin compreendeu claramente que influenciar a opinião pública e as eleições nos EUA é um meio barato de minar o apoio americano e ocidental à Ucrânia”, avançou.
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