A candidata democrata à Presidência dos EUA, Hillary Clinton, retomou sua campanha depois de ficar de repouso por causa de uma pneumonia.

"É muito bom estar de volta à campanha. Como faltam dois meses para as eleições, ficar sentada em casa era a última coisa que queria fazer", disse Hillary a estudantes de uma universidade na Carolina do Norte. "Terminarei a campanha como iniciei minha carreira e como assumirei a presidência, se tiver esta honra: ajudando as crianças e as famílias", acrescentou.

Hillary anunciou novos comícios para a próxima semana, a grande maioria deles estão marcados para estados onde Trump se aproxima nas sondagens da candidata democrata.

A candidata justificou não ter informado que estava com pneumonia alegando que "muita gente trabalha doente" e que, por ela, "não queria parar".

No último domingo, Hillary teve de ser amparada ao deixar a cerimónia em homenagem às vítimas do 11 de Setembro, em Nova York. Logo depois, a sua equipa divulgou que, três dias antes, ela tinha sido diagnosticada com uma pneumonia.

A doença de Hillary foi assunto de campanha, Trump acusa-a de não estar preparado para ser presidente devido à sua condição física. Trump aproveitou esta oportunidade para marcar presença no programa televisivo "Dr. Oz" onde apresentou o seu relatório médico e disse estar em ótimas condições.  

Nos três dias em que a candidata esteve fora de combate, Trump multiplicou as suas aparições públicas e, apresentou em linhas gerais seu programa económico para criar 25 milhões de postos de trabalho numa década.

"Se baixarmos os impostos, e removermos a regulação destrutiva, liberarmos o tesouro da energia americana e negociarmos acordos comerciais que levem o país para frente, não haverá limite para o número de postos de trabalho que iremos criar", disse. De acordo com o plano apresentado nesta quinta-feira, a expectativa é que os Estados Unidos tenham um crescimento económico de 3,5% ao ano durante uma década, mas o republicano afirmou que espera ainda mais.

"É o momento de estabelecer uma meta de 4% de crescimento anual", disse.

No meio das polémicas sobre a saúde dos candidatos, Hillary volta à corrida com um empate técnico nas sondagens. A média das sondagens divulgadas hoje dá 45,7% à candidata democrata e 44,9% ao candidato republicano.

Hillary mantém vantagem nos colégios eleitorais mais populosos, sendo, à data de hoje, mais provável a sua eleição do que a de Trump, de acordo com as sondagens.

Faltam 52 dias para as Eleições Americanas.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.