A Unidade de Cuidados Paliativos “terá 12 camas e irá permitir colmatar uma grave falta de resposta na região prestando cuidados de saúde num ambiente confortável e tranquilo, garantindo todas as comodidades aos doentes, melhorando a sua qualidade de vida, aliviando o sofrimento e prestando apoio à família”, divulgou hoje o Centro Hospitalar de Leiria (CHL), onde o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira se integra.
A construção da primeira Unidade de Cuidados Paliativos do Distrito de Leiria resulta de uma candidatura do CHL ao Centro 2020, agora validada pela Comissão Diretiva do Programa Operacional Regional do Centro.
O elevado índice de envelhecimento da região – o segundo mais alto a nível nacional, a seguir ao Alentejo – foi um dos fatores para sustentar a necessidade de criação desta unidade, que ficará localizada num concelho com um índice de envelhecimento de 156,6%, o que, segundo o CHL, se reflete no “consequente aumento da prevalência de doenças crónicas”.
A Unidade de Cuidados Paliativos terá um investimento de 472.024,86 euros, com comparticipação de 156.825,00 euros, revelou o CHL.
O Centro hospitalar viu ainda aprovada a remodelação das instalações de hidroterapia e áreas complementares do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, no Hospital de Santo André (HSA), em Leiria, no valor de 948.796,92 euros.
Em comunicado, o CHL explicou que a remodelação permitirá disponibilizar, pela primeira vez, instalações de hidroterapia, sendo que até aqui os doentes daquela instituição são obrigados “a deslocarem-se a entidades privadas, com todos os custos sociais e económicos respetivos”.
Citada no mesmo comunicado Alexandra Borges, vogal executiva do Conselho de Administração refere que os dois projetos “não foram inicialmente aprovados”, mas dada a sua importância para região e os utentes o CHL acabaram por obter a aprovação.
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