O ano fechou com 1.010.739 hóspedes, que proporcionaram 5.150.806 dormidas, ou seja, aumentos de 20,9% e 26,0%, respetivamente, face ao ano de 2022.

Os números superam também os valores pré-pandémicos: “face ao ano de 2019, registou-se um crescimento de 23,4% no número de hóspedes” e “um acréscimo de 0,7%” no número de dormidas.

O Reino Unido manteve-se em 2023 como principal país de proveniência de turistas, “mas os Romenos destacaram-se com a maior permanência em Cabo Verde, com uma estadia média de 6,5 noites”.

A ilha do Sal continua a ser a ilha mais procurada, representando 57,1% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

Os hóspedes permaneceram, em média, cinco noites nos estabelecimentos hoteleiros e a taxa de ocupação por cama, em média, foi de 52%.

Os números da hotelaria estão em linha com os referentes à entrada de turistas, anunciados pelo ministro do turismo em entrevista à Lusa, em fevereiro, quando Carlos Santos anunciou que Cabo Verde bateu um novo recorde de visitantes, com mais de 900 mil turistas, em 2023.

As previsões apontam para um crescimento sustentado do turismo em Cabo Verde, desde que haja investimento em alojamento e outras infraestruturas para responder à procura.

A nível internacional, o objetivo é “consolidar” os mercados europeus, responsáveis por mais de 90% dos turistas que viajam para o arquipélago, mas também captar visitantes de países africanos e americanos, tais como, Brasil e Estados Unidos.

O turismo, setor responsável por cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde, centra-se nas ilhas do Sal e da Boavista.