"Já concluímos a cobertura de toda a zona ardida com areia para abafar o incêndio, mas vamos permanecer no local mais algumas horas enquanto decorre a remoção do que ainda resta da estrutura metálica dos armazéns", disse Paulo Lamego.

"Agora é preciso fazer a remoção de todos estes resíduos que resultaram do incêndio, mas isso é uma tarefa da empresa", acrescentou o responsável dos sapadores bombeiros, que espera dar a intervenção na Sapec por concluída até ao final da manhã de hoje.

O incêndio nos armazéns de enxofre da Sapec, de origem ainda desconhecida, provocou ferimentos a seis bombeiros - queimaduras e inalação de fumos -, cinco dos quais foram assistidos no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, e um no Hospital de São José, em Lisboa, mas já todos tiveram alta.

Ao final da tarde de quarta-feira, a Câmara de Setúbal mandou encerrar todas as escolas do concelho, de todos os graus de ensino, durante o dia de hoje, na sequência das recomendações da Direção-Geral da Saúde devido à poluição provocada pelo incêndio na Sapec.

"A autoridade sanitária aconselhou cuidados especiais à população, como evitar a permanência no exterior ou fazer esforços ao ar livre, em particular a alguns grupos, como crianças, idosos e portadores de doenças do foro respiratório ou cardíaco", justificou o município setubalense.

Na conferência de imprensa que levou à decisão do município setubalense de encerrar todas as escolas do concelho esta quinta-feira, o diretor-geral da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, revelou que numa das estações de avaliação da qualidade do ar na região de Setúbal terão sido detetados 900 microgramas de dióxido de enxofre por metro cúbico, um valor superior aos máximos recomendados.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.