Marcelo Rebelo de Sousa chegou ao local do incêndio cerca das 00:40 e, depois de ouvir um ponto da situação, deixou, em primeiro lugar, as condolências às famílias das vítimas.

“Queria antes de mais apresentar os meus sentimentos aos familiares das vítimas civis, acompanhando-os na sua dor e fazendo-o em nome de todos os portugueses”, afirmou em declarações aos jornalistas no local.

Por outro lado, o chefe de Estado fez questão de deixar uma palavra de “gratidão e conforto” a todos os que estão envolvidos no combate ao incêndio, dizendo referir-se a bombeiros, Proteção Civil, GNR ou Exército.

“A palavra que quero deixar agora não é uma palavra de desânimo, é uma palavra de ânimo, de confiança, de conforto”, realçou.

O chefe de Estado defendeu que, perante o cenário que lhe foi descrito, “o que se fez foi o máximo que se poderia ter feito”.

“Não era possível fazer mais, há situações que são situações imprevisíveis e quando ocorrem não há capacidade de prevenção que possa ocorrer, a capacidade de resposta tem sido indómita”, considerou.

O Presidente da República manifestou ainda o seu “calor humano” aos bombeiros feridos neste incêndio, sublinhando que “fizeram e continuarão o melhor que podem” num incêndio que continua a lavrar de forma intensa.

Marcelo Rebelo de Sousa chamou a atenção para a junção de elementos naturais “infelizmente únicos”, como a temperatura elevada, o vento e a humidade nula.

“Tornaram a tarefa destes verdadeiros heróis muito difícil”, salientou.

Para o chefe de Estado, “não há nem falta de competência, nem falta de capacidade, nem falta de imediata resposta perante desafios dificílimos”.

“É uma situação infelizmente ímpar, não é habitual no nosso país verificar-se aquilo que se verificou e está a verificar”, disse, alertando que o combate ao incêndio continuará a ser difícil nas próximas horas.

Dizendo que o estado de espírito que encontrou “foi de mobilização”, Marcelo Rebelo de Sousa deixou também uma palavra à forma “atenta, respeitadora e atenta” como a comunicação social tem acompanhado a situação.

O chefe de Estado abraçou demoradamente a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, também no local, depois de ter feito o mesmo, mal chegou ao local, ao secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

Dezanove pessoas morreram no incêndio que deflagrou durante a tarde de sábado no concelho de Pedrógão Grande, disse o secretário de Estado da Administração Interna, em declarações aos jornalistas em Pedrogão Grande.

Segundo Jorge Gomes, além das 19 vítimas mortais, há ainda vinte feridos, seis dos quais bombeiros, e duas pessoas desaparecidas. Dos 14 feridos civis, dez estão em estado grave e cinco dos seis bombeiros foram retirados do terreno, para serem assistidos.

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