Os protocolos, de apoio às pessoas mas também de revitalização das áreas afetadas, foram assinados entre o Instituto de Segurança Social (ISS) e a Cáritas Diocesana de Coimbra, e entre o ISS, a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Fundação Calouste Gulbenkian.

A Cáritas, a UMP e a Fundação Gulbenkian foram entidades que contribuíram ou receberam donativos da sociedade civil para repor as condições de vida das populações dos concelhos de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Sertã, Penela, Gois e Pampilhosa da Serra, afetadas pelos incêndios de há um mês.

De acordo com um comunicado do gabinete da Secretária de Estado da Segurança Social, a assinatura dos protocolos realizou-se hoje no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

O Governo especifica que foram assinados pelo Fundo Revita (presidido pelo ISS) três protocolos para maximizar a reconstrução e também para promover a troca de informações.

Os incêndios de junho iniciados em Pedrógão Grande provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos e consumiram mais de 53 mil hectares.

Os fogos da região Centro afetaram aproximadamente 500 habitações, quase 50 empresas e os empregos de 372 pessoas.

Os prejuízos diretos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.