Segundo disse à Lusa Patrícia Gaspar, da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), os mortos foram registados nos distritos de Coimbra, Aveiro, Castelo Branco e Viseu.
A mesma fonte acrescentou que os números são ainda provisórios, uma vez que todos os dados estão a ser validados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
"Os dados que temos apontam para duas dezenas", afirmou Patrícia Gaspar, explicando que estes números podem variar ligeiramente, dependendo da validação do INEM.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 20 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.
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