Um incêndio com duas frentes ativas no concelho de Grândola, Setúbal, obrigou ao corte às 16:38 da linha ferroviária do sul, entre Lousal (freguesia da Azinheira dos Barros) e Canal Caveira, disse à agência Lusa Patrícia Gaspar, adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

"Tivémos ordem para parar a circulação por volta das 16:00", adiantou à Lusa fonte oficial da CP - Comboios de Portugal, acrescentando que "até ao momento" a empresa aguarda "autorização" das entidades competentes para que os comboios possam voltar a operar em toda a extensão da linha.

A CP não adiantou previsões para a normalização da circulação de comboios na linha do sul, uma vez que "o incêndio está ativo".

"Estamos a fazer transbordo rodoviário entre Canal Caveira e Ermidas do Sado", sendo que já chegaram oito autocarros, mas a CP espera ainda mais viaturas.

"Até ao momento foram afetados cinco comboios", afirmou a mesma fonte.

De acordo com a adjunta nacional da ANPC, a linha ferroviária, que liga Lisboa ao Algarve, foi cortada às 16:38, em ambos os sentidos, nas zonas entre Lousal e Canal Caveira, ambas no concelho de Grândola, e assim continuava às 18:30.

Patrícia Gaspar acrescentou tratar-se de um incêndio com duas frentes ativas, com muitas projeções, algumas de um quilómetro: "uma das frentes segue em direção à Serra de Grândola e outra na direção sul do concelho”, ressalvando que para já não há habitações em risco.

O incêndio, que deflagrou na freguesia de Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão, numa zona de mato, está a ser combatido por 180 operacionais, apoiados por 57 veículos e dois meios aéreos.

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