“Não está extinto, nem sequer está dominado. Temos 40% do perímetro em vigilância, 40% dominado e 20% ativo”, sublinhou Vítor Vaz Pinto, num balanço pelas 16:30, estimando que a área ardida ronde entre os 2.000 e 2.500 hectares.

Apesar de não haver um cenário generalizado de chamas de grandes proporções, registam-se “situações que, com algum vento que se possa fazer sentir, podem provocar alguma fagulha incandescente para fora do perímetro de incêndio e causar algum problema sério”, referiu Vitor Vaz Pinto.

O combate às chamas está a cargo de 689 operacionais e agentes de proteção civil, 219 meios técnicos, 16 máquinas de rasto e seis meios aéreos, tendo o comando de operações dispensado três meios aéreos.

A Proteção Civil começa agora a pensar na consolidação do incêndio.

Vítor Vaz Pinto sublinhou que o fogo inicial em Monchique, a 3 de setembro, durou 24 horas e teve uma fase de consolidação por mais de 48 horas, sofrendo depois um reacendimento na quarta-feira.

“Atendendo às condições meteorológicas que se fazem sentir, nomeadamente o fator vento, que tem sido uma constante sempre neste incêndio, temos de facto de consolidar essas situações de forma a que não haja nenhuma reativação”, comentou o comandante.

Quanto ao desempenho das centenas de operacionais que têm estado a combater as chamas na serra algarvia, Vaz Pinto definiu-o como uma “prestação de excelência”.

“Cumpriram com elevado profissionalismo o plano estratégico de ação que foi delineado para o combate dos incêndios florestais”, concluiu.

Devido a este fogo, por precaução, 16 pessoas foram retiradas de casa no concelho de Monchique e outras 28 no município de Portimão, onde também 85 pessoas foram deslocadas de um hotel, por causa do fumo.

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