"Até ao momento, o Exército já empenhou 641 militares e 149 viaturas" no dispositivo de apoio ao combate aos incêndios, nos concelhos de Vila Real, Viseu, Góis e Pedrógão Grande, indica um balanço hoje divulgado pelo ramo.

O empenhamento dos meios do Exército, de mais de 25 Unidades do Exército dispersas pelo território nacional, e a ligação às autoridades envolvidas está a ser coordenado pelo Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME), a partir de Abrantes.

Atualmente no terreno estão 14 pelotões, num total de 308 militares e 49 viaturas, um grupo de comando para a coordenação dos meios, com 3 militares e uma viatura, cinco destacamentos de Engenharia, com 20 militares e 20 viaturas, das quais cinco máquinas de rasto.

Cinco equipas ligeiras de vigilância e contacto, com oito militares e cinco viaturas, que colaboram também na distribuição de bens e apoio às necessidades básicas, e duas equipas de psicólogos, integram ainda o conjunto de meios disponibilizados, adianta o comunicado.

Quanto à Marinha, estiveram empenhados nas últimas 72 horas 249 militares. O reconhecimento das áreas sensíveis, resgate de cidadãos, rescaldo de focos de incêndio e distribuição de alimentos e águas são algumas das tarefas desempenhadas pelos fuzileiros.

Os fuzileiros têm realizado tarefas de reconhecimento de áreas sensíveis, resgate de cidadãos, rescaldo de focos de incêndio e sensibilização da população para eventuais reacendimentos, bem como distribuição de águas.

A equipa de abastecimento da força de Marinha continua a garantir a alimentação aos operacionais no terreno, tendo até ao momento servido 6700 refeições, adianta um comunicado do ramo.

O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e foi dado como dominado na tarde de quarta-feira provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.

O fogo começou em Escalos Fundeiros, e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.

Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

Este incêndio já consumiu cerca de 30.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

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