De acordo com o Instituto, em risco ‘máximo de incêndio estão os concelhos de Monchique, Silves, Tavira e Alcoutim (Faro), Marvão, Nisa e Gavião (Portalegre), Vila Velha de Ródão, Penamacor e Vila de Rei (Castelo Branco), Mação (Santarém), Miranda do Corvo, Lousã, Penacova e Vila Nova de Poiares (Coimbra).
Em risco ‘máximo’ de incêndio estão também os concelhos de Sabugal, Guarda, Manteigas, Seia, Gouveia, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Trancoso, Pinhel e Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda), Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Alfândega da Fé, Mogadouro e Vimioso (Bragança).
O IPMA colocou ainda em risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de incêndio vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental, com exceção de Viana do Castelo e Braga.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o ‘reduzido’ e o ‘máximo’.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Às 06:30, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) dava conta de 68 incêndios em curso, 16 em resolução e 45 em fase de conclusão.
Entre aqueles que a ANPC classifica como "ocorrências importantes", estavam 26 grandes incêndios ativos nos distritos de Coimbra, Guarda, Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Lisboa, Viseu, Vila Real e Santarém.
A esta hora, os incêndios que mais meios mobilizavam era o de Vilarinho e Lousã, no distrito de Coimbra, com 664 operacionais, com o apoio de 192 veículos, seguido do fogo em Pataias e Martingança, no concelho de Alcobaça, distrito de Leiria, com 348 operacionais, com o apoio de 103 veículos.
Na Guarda, o que mais meios mobilizava era o incêndio do Sabugueiro, no concelho de Seia, que estava a ser combatido por 304 operacionais, com o apoio de 92 veículos.
No distrito de Aveiro, a ANPC dá conta do incêndio em Vale de Cambra que está a ser combatido por 286 operacionais, com o apoio de 89 veículos.
Centenas de incêndios deflagraram domingo, já considerado pela Proteção Civil como "o pior dia do ano em matéria de incêndios", causando pelo menos seis mortes, 25 feridos, povoações evacuadas e casas destruídas.
Durante o dia de domingo foram registados 443 incêndios, sendo que os distritos mais afetados foram Aveiro (com 56 fogos), Braga (com 38), Coimbra (com 25), Porto (com 120 incêndios) e Viseu (com 36).
Os fogos em curso no domingo provocaram pelo menos seis mortos: duas pessoas morreram em Penacova (distrito de Coimbra), uma na Sertã (distrito de Castelo Branco) e duas em Oliveira do Hospital. Uma sexta vítima mortal foi registada em Nelas (Viseu), tratando-se de uma pessoa que estava dada como desaparecida.
Em Nelas, outra pessoa continua desaparecida.
Segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), o alerta vermelho vai manter-se até às 20:00 de hoje, apesar das previsões de chuva.
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