Irão, um país de acordos

O Irão tornou-se uma República Islâmica em 1979. Desde 2013, é presidido por Hassan Rohani, um religioso moderado que teve o mandato marcado em 2015 por um acordo histórico com as grandes potências mundiais. O documento restringe o programa nuclear iraniano e levanta sanções económicas ao país.

O Irão tem a quarta maior reserva de petróleo do planeta, mas a receita do petróleo caiu para metade desde 2012. A inflação está em 15%.

A Arábia Saudita e as monarquias árabes, sunitas, acusam o Irão de apoiar movimentos xiitas no Médio Oriente – na Arábia Saudita, Barein e Iémen. Elas temem que um programa nuclear aumente a influência do Irão na região.

Já o xiita Irão acusa monarquias árabes do Golfo e a Turquia de financiar os grupos jihadistas na Síria e no Iraque. O grupo Estado Islâmico considera os xiitas inimigos. Teerão também luta contra as incursões de grupos extremistas sunitas sedeados no Paquistão.

O Irão tem como aliados regionais os governos do Iraque - de maioria xiita - e da Síria, e o movimento xiita libanês Hezbollah, que ajudou a fundar.

Para o Irão, a Síria e o Líbano são fundamentais contra Israel, cuja existência não é reconhecida por Teerão.