Uma das duas irmãs da jovem que esta semana morreu de sarampo foi internada hoje ao fim da tarde no hospital D. Estefânia, em Lisboa, também com suspeitas de sarampo, avança o Expresso.

O jornal adianta que "o caso aparentemente não é grave", mas que por prevenção terá sido decidido o internamento da  menina de 12 anos que também não estaria vacinada.

Na segunda-feira serão conhecidos exames para averiguar a presença ou não do vírus do sarampo, doença que causou um surto epidémico em Portugal. Vinte e uma pessoas foram já infetadas em Portugal, entre as quais a jovem de 17 anos que morreu.

Segundo informação divulgada hoje pela Direção-Geral de Saúde (DGS), com base em informações transmitidas pelo Centro Europeu para Prevenção e Controlo de Doenças, passaram de 14 para 18 o número de países europeus incluídos numa lista de regiões com transmissão endémica de saramp,. A Roménia continua a protagonizar o maior surto na Europa, com 4.793 casos confirmados e 21 mortes.

Em 2016, Portugal recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) um diploma que oficializava o país como estando livre de sarampo, até porque os poucos casos registados nos últimos anos tinham sido contraídos noutros países.

Com a vacinação gratuita das crianças, a partir de 1974, e sobretudo com a introdução de uma segunda dose de vacina em 1990, o sarampo acabou por se tornar quase uma doença esquecida ou invisível.

Mas entre 1987 e 1989 tinham sido notificados em Portugal 12 mil casos, contabilizando-se 30 mortes.

O sarampo é uma das infeções virais mais contagiosas e, apesar de habitualmente ser benigna, pode ser grave e até levar à morte, avisa a Direção-geral da Saúde (DGS).

A doença manifesta-se pelo aparecimento de pequenos pontos brancos na mucosa oral cerca de um ou dois dias antes de surgirem erupções cutâneas, que inicialmente surgem no rosto.

[Notícia atualizada às 20h25]