Nas suas declarações sublinhou que o Israel se esta "a preparar-se para uma invasão terrestre" e que as tropas já "eliminaram milhares de terroristas”.

Acrescentou também que “todos os militantes do Hamas estão condenados” e que existem pessoas a trabalhar "24 horas por dia".

Apesar destas declarações, recusou-se a detalhar os detalhes da ofensiva terrestre, afirmando que não são do conhecimento do público e que é “como deveria ser”.

“O timing da operação das Forças de Defesa de Israel é determinado, de forma anónima, pelo gabinete que gere a guerra, em conjunto com o chefe de Estado-Maior”, disse.

Seguiu-se uma primeira assunção de responsabilidade pelo ataque do Hamas de dia 7 de outubro, em que o primeiro-ministro referiu que “toda a gente vai ter de responder pelo ataque”. “Incluindo eu próprio”, acrescentou Netanyahu, destacando, no entanto, que “isso só acontecerá depois da guerra”.

Apelando aos israelitas, disse ainda "não esquecer nem por um momento" aqueles que foram mortos nos ataques do Hamas.

“É como enfiar milhares de flechas no nosso coração que está a sangrar”, referiu, anunciando também que haverá um dia nacional de luto para lembrar as vítimas.

Por fim, pediu novamente para evacuarem o norte de Gaza e dirigirem-se para Sul sendo que Israel está a ajudar os cidadãos israelitas “a obterem as suas próprias armas pessoais de forma controlada”.