Em carta enviada à direção da NBA, o ministro israelita dos desportos, Miri Regev, exigiu a retirada “imediata” da menção, considerando que constituía uma “interferência grosseira e flagrante, em contraste com a posição oficial da administração americana e as declarações do presidente Donald Trump, que ainda agora reconheceu Jerusalém como capital de Israel”.

“Não estamos na origem da lista que aparece no site, e, assim que fomos informados, o site foi atualizado”, justificou-se um porta-voz da NBA, Mike Bass, que pediu “desculpas por esta lista errada”.

O governante israelita referiu-se mesmo à Palestina como um “estado imaginário” e considerou que a palavra “ocupado” é suscetível de “causar dano e distorcer os factos e a realidade histórica”.

O site em inglês foi modificado e agora menciona “Territórios palestinianos”.

Todos os anos, adeptos da NBA em todo o mundo podem votar para escolher os basquetebolistas que vão disputar o tradicional jogo All Star, cuja próxima edição vai decorrer em fevereiro em Los Angeles.

Donald Trump anunciou no início de dezembro a sua decisão de reconhecer a Jerusalém como a capital de Israel, provocando uma onda de contestação entre os palestinianos e críticas de vários quadrantes, incluindo a ONU.

Os palestinianos consideram Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel em 1867 na sequência da Guerra dos Seis Dias, como a capital do estado ao qual aspiram.