Escreve o The New York Times que já é conhecido o destino dos dois corgis da monarca que faleceu no final da semana passada.

Muick e Sandy, cães da rainha Isabel II, vão ficar à guarda dos Duques de Iorque, o príncipe André e a sua ex-mulher, Sarah Ferguson.

Foi a duquesa que encontrou os dois cães quando ainda eram cachorros, tendo André oferecido ambos à rainha como presente.

André e Sarah separam-se em 1996, mas a duquesa manteve sempre uma relação próxima da rainha, sendo comum cavalgarem ou passearem os cães juntas.

Agora, Muick e Sandy vão viver no no Royal Lodge, em Windsor, uma propriedade que André partilha com a ex-mulher.

Ao longo do seu reinado, Isabel II teve mais de 30 cães desta raça, mas em 2015 deixou de fazer criação de corgis porque não queria deixar nenhum para trás quando falecesse, escrevia o britânico The Guardian, em 2018, por altura da morte de Willow, o último corgi de criação da rainha, que já tinha quase 15 anos, sofria de cancro e foi eutanasiado.

O animal era descendente de Susan — mais especificamente a 14º geração —, uma corgi oferecida à princesa Isabel quando fez 18 anos, em 1944.

A raça chegou à casa real em 1933, pela mão do pai da rainha, antes de este assumir o trono. Dookie era o seu nome.

O segundo corgi a chegar foi Jane, que teve dois cachorros em 1938: Crackers e Carol. O primeiro viveu quase 14 anos e era o favorito da rainha mãe, a Rainha Isabel.

Em 1944, a então princesa Isabel recebe como prenda de aniversário Susan. Desde então, todos os corgis da rainha foram descendentes desta cadela - pelo menos até aos resgatados Muick e Sandy.

Os corgi tornaram-se uma das imagens de marca da monarquia britânica, ao ponto a princesa Diana os apelidar de "tapete volante".

Isabel II tinha ainda dois outros cães, Candy [na foto], fruto de um cruzamento entre corgi e dachshund, e Lissy, uma cocker spaniel, é ainda desconhecido.