“Para uns está a haver apoio que salta à vista de todos e para os bombeiros, continuamos a ser nós a ter que fazer pela vida para conseguirmos ter aquilo que é minimamente necessário para o exercício da nossa função”, afirmou Jaime Marta Soares à agência Lusa.

Este responsável, que falava no XI Congresso Nacional de Queimados que decorre em Pedrógão Pequeno, Sertã, considerou a situação “injusta e desagradável”.

“Nós, efetivamente levantamos a nossa voz para ver se conseguimos corrigir esse tipo de atitudes que são desagradáveis”, disse.

Já quanto aos bombeiros que foram constituídos arguidos no âmbito dos incêndios de Pedrógão Grande no verão passado, sublinhou que é outra situação que contestam.

“Não é contestar a justiça, porque essa respeitamos. Só esperamos que se faça justiça e que seja célere. Mas, não aceitamos que pessoas que fizeram bem o que tinham que fazer, encontrem o que quer que seja de factos concretos para que eles tenham que se sentar no banco dos réus, porque não tem fundamento e acho que é injusto”, concluiu.