A estratégia foi elaborada por uma equipa liderada pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe, e conta com o apoio das principais organizações dos parceiros sociais, a Keidanren pelo patronato e a Rengo dos sindicatos.

O plano surge após revelações sobre a morte devido ao trabalho excessivo de dois empregados do gigante japonês da publicidade Dentsu, que reacenderam o debate sobre a persistente prática na terceira economia mundial.

Determina que os trabalhadores não poderão fazer mais de 100 horas extraordinárias por mês, ou 80 no caso de se sucederem vários meses com uma alta carga laboral.

O projeto de lei representa uma “reforma histórica”, dado tratar-se da primeira vez que é estabelecido um limite para as horas extra.

Em 2015, mais de 2.159 pessoas suicidaram-se no Japão por causas relacionadas com o trabalho, 675 das quais devido ao cansaço, segundo dados do Ministério do Trabalho nipónico.

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