Jerónimo de Sousa visitou com tempo as bancas do salão internacional do setor alimentar e bebidas (SISAB) no Altice Arena, em Lisboa, conversou e tirou fotos e “selfies” com os expositores, provou queijos, frutas, doces, e também várias geleias.

Uma delas, dos Açores, deixou-lhe a boca a arder, que “apagou”, uns metros à frente, com um golinho de vinho de Favaios.

Jerónimo reconheceu alguns dos expositores de outras iniciativas ou visitas, muitos mais reconheceram-no a ele e, depois de o informarem sobre o que produziam, terminava quase sempre a conversa com uma palavra de encorajamento, na sua maioria a pequenos e médios empresários.

E foi esse elogio e à necessidade de reforçar “produção nacional” que salientou nas declarações que fez aos jornalistas que o acompanharam na visita ao SISAB.

Apesar de, como disse, poder notar-se uma presença menor de estrangeiros, devido ao surto de Covid-19, Jerónimo de Sousa ressaltou a importância e “as potencialidades” da produção feita em Portugal, em especial no setor agroalimentar, e elogiou o esforço das “pequenas e médias empresas” no aumento das exportações ou o plano do consumo interno.

“Se há uma questão estratégica, eu diria mesmo estrutural, para o nosso país é a necessidade de produzirmos mais. Um país que não produz não tem futuro e, por isso mesmo, é que quisemos, com a nossa presença, valorizar esta grande realização”, afirmou.

Confessou não ter visto, no domingo à noite, o programa de Ricardo Araújo Pereira na SIC “Isto é gozar com quem trabalha”, em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou Jerónimo como um homem afável, mas também muito preocupado, como se carregasse o mundo.

Olhando à situação no país e no Mundo, admitiu, embora com um sorriso, respondeu: “Hoje, quem não estiver preocupado, está distraído.”

Depois das declarações aos jornalistas, a visita continuou e lá foi provar um prato de bacalhau num expositor onde uma das cozinheiras insistiu em dar-lhe uma garfada à boca, depois de perguntar ao “senhor doutor, “como vai a política”, e de ter ouvido de Jerónimo a resposta: “Difícil”.