O jornal avança desta forma que 93% dos contratos públicos para a JMJ foram celebrados via ajuste direto.

Dos 75 milhões de euros previstos para o evento, o portal Base contabiliza 41 milhões em gastos divididos por 251 contratos. Desses, e de acordo com as consultas do JN, 211 foram ajustes diretos sem consulta prévia, 22 ajustes com consulta a várias entidades e apenas 18 foram adjudicados por concurso público.

A publicação sublinha ainda que a existência destes ajustes diretos só é legal na Jornada Mundial da Juventude, porque o governo assim o definiu através de uma exceção prevista no Orçamento do Estado para 2022: a possibilidade de contratação sem o visto do Tribunal de Contas.

Alguns dos contratos por ajuste direto estão relacionados com as despesas do altar palco que totalizam, até agora, mais de 5 milhões de euros.

Sabe-se ainda que só a Câmara Municipal de Lisboa gastou mais de 21 milhões na JMJ.