Nas primeiras declarações, após a marcha do grupo Wagner pela Rússia, Biden transmitiu que os EUA “deixaram claro que não estiveram envolvidos” no assunto.

Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, já tinha vindo a público sugerir que poderia ter existido um envolvimento do Ocidente na rebelião do grupo Wagner.

“Independentemente do que aconteça na Rússia, os EUA vão continuar a apoiar a Ucrânia”, frisou Joe Biden. O Presidente norte-americano transmitiu também que “mantém a coordenação com Zelensky” e deixou claro que o país vai “continuar a avaliar a situação na Ucrânia”.

Biden diz ainda que falou com os principais aliados dos EUA no fim de semana para "garantir que estejamos todos na mesma página. É fundamental que estejamos coordenados em nossa resposta e coordenados no que devemos antecipar", justificou, acrescentando que todas as partes concordaram que "precisamos garantir que não damos a Putin nenhuma desculpa para culpar o Ocidente ou a NATO".

"Deixamos claro que não estivemos envolvidos. Não tivemos nada a ver com isso. Isso fez parte de uma luta dentro do regime russo", acrescentou.
O presidente dos EUA diz ainda que é muito cedo para “chegar a uma conclusão definitiva" sobre os impactos da rebelião na Rússia.

"Vamos continuar a avaliar as consequências dos eventos deste fim de semana e as implicações para a Rússia e para a Ucrânia, mas ainda é muito cedo para chegar a uma conclusão definitiva sobre isso", disse Biden, numa declaração, na Casa Branca, esta segunda-feira.