
Nas eleições regionais do Príncipe, que decorreram este domingo em simultâneo com as eleições legislativas e autárquicas em São Tomé, estavam inscritos 5.168 eleitores para escolher os sete mandatos na assembleia regional.
A União para a Mudança e Progresso do Príncipe (UMPP), do atual presidente do executivo regional, José Cassandra, obteve 2.670 votos, conquistando cinco lugares, mais um que no mandato anterior.
Já o candidato Nestor Umbelina, dissidente da UMPP, que concorreu pelo recém-criado Movimento Verde para o Desenvolvimento do Príncipe, ganhou dois deputados regionais, com um total de 1.175 votos.
O Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), que tinha como cabeça-de-lista Luís Prazeres (‘Kapala’), recebeu 423 votos, pelo que não chega ao parlamento regional.
A abstenção registada nesta votação foi de 14,92%.
Quanto à liderança das seis câmaras regionais da ilha de São Tomé, nesta eleição o partido atualmente no poder, Ação Democrática Independente (ADI, de Patrice Trovoada), perdeu três distritos para o MLSTP.
Água Grande (no maior distrito do país e onde se situa a capital, o MLSTP conquistou sete mandatos contra quatro da ADI), Cantagalo (seis mandatos contra três) e Lembá (cinco mandatos contra três) mudam, neste mandato, da ADI para o MLSTP.
Caué, no sul do país, foi no anterior mandato o único distrito de gestão do MLSTP e passou agora para a ADI.
Em Mé-Zóchi, segundo maior distrito, a ADI conquistou seis lugares, enquanto o Grupo de Cidadãos Independentes de São Tomé e Príncipe, que apenas concorreu neste círculo eleitoral, conseguiu cinco lugares.
Em Lobata, a ADI e o MLSTP elegeram, cada um, quatro deputados, com pouca diferença de votos – 3.184 contra 3.440. A coligação UDD-PCD-MDFM obteve um mandato neste distrito.
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