Terry Martin, de 76 anos e que se declarou culpado em outubro do ano passado, foi condenado a uma pena de prisão já cumprida e a um ano de liberdade condicional pelo roubo, uma vez que está sob cuidados paliativos e que lhe restam seis meses de vida, informou o jornal "The New York Times".

Os sapatos, de lantejoulas, foram roubados do Museu Judy Garland de Grand Rapids, Minnesota, cidade natal da atriz, em 2005.

Martin, que estava a tentar mudar de vida após cumprir pena de prisão por um roubo anterior, cedeu à pressão de "um antigo sócio da máfia" para furtar estas peças. Segundo os seus advogados, o homem acreditou que os sapatos eram cravejados de rubis, que esperava vender. Aparentemente, não tinha assistido ao filme, datado de 1939.

Os sapatos foram recuperados numa operação do FBI em 2018, mas nenhuma acusação foi feita à época. Uma recompensa de 1 milhão de dólares foi oferecida por informações que levassem à prisão do responsável.

Em maio, Terry Martin foi indiciado por um grande júri e acusado de roubo de obras de arte importantes. Em outubro, declarou-se culpado. No momento do roubo, os sapatos estavam segurados por um milhão de dólares, mas seu valor atual gira em torno de 3,5 milhões.