Kim Jong-un diz que Fidel Castro, o “líder supremo da Revolução Cubana”, “honrou a soberania e dignidade” de Cuba e, “como verdadeiro líder do povo, destacou-se pela sua dedicação ao povo cubano e por conseguir a prosperidade da nação e a felicidade das pessoas”.

Na mensagem enviada ao “primeiro secretário do Comité Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República de Cuba”, Raul Castro, o norte-coreano diz sentir-se triste com a notícia da morte de Fidel, que no seu entender deu um “contributo excecional” ao socialismo.

“Apesar de o camarada Castro ter morrido, os seus nobres feitos brilharão nos corações dos nossos dois povos e nos corações de todas as pessoas progressistas”, acrescenta o líder do regime norte-coreano, implantado nos anos de 1940 com o apoio da União Soviética.

Kim destaca ainda a dedicação de Fidel Castro, que morreu na sexta-feira, aos 90 anos, no “fortalecimento e desenvolvimento das relações amistosas” entre os dois países “durante mais de meio século”.

Cuba e Coreia do Norte mantiveram sempre boas relações, apesar do distanciamento ideológico por causa da opção de Pyongyang por uma via mais militarizada centrada no culto extremo da personalidade dos líderes.

Fidel Castro esteve uma vez na Coreia do Norte, em 1986, e reuniu-se com o fundador do país, Kim Il-sung, e com o filho e sucessor, Kim Jong-il, avô e pai do atual líder.

A mensagem de Kim Jong-un termina com votos de que Cuba continue, seguindo a “vontade de Fidel Castro Ruz, sob a sensata liderança do camarada Raul Castro Ruz”.

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