As detenções dos membros do Partido Democrático dos Povos (HDP) aconteceram um pouco por todo o país, indicou a agência de notícias turca Anadolu. Entre os detidos, estão os líderes do partido em Istambul, Aysel Guzel, e Ancara, Ibrahim Binici.

Os membros do HDP detidos são suspeitos de pertencer ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado pelo governo turco um grupo terrorista, ou de transmitir a sua propaganda, de acordo com a Anadolu

As detenções aconteceram depois do atentado de sábado que deixou 38 mortos, incluindo 30 polícias, e que foi reivindicado pelo grupo radical curdo Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK).

No início de novembro, os copresidentes do HDP, Selahattin Demirtas e Figen Yüksekdag, e 10 deputados do partido tinham já sido detidos numa investigação "antiterrorista" vinculada ao PKK.

Os dirigentes do HDP, segundo maior partido da oposição na Turquia, são as duas figuras mais proeminentes detidas desde a tentativa de golpe de Estado em julho. Desde então, o governo iniciou um processo de purga contra civis e militares.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan acusa o HDP de estar estreitamente vinculado com o PKK e anunciou que não considera mais esta organização, cujos membros chama regularmente de "terroristas", como um interlocutor legítimo. O Parlamento turco aprovou em maio o fim da imunidade dos deputados ameaçados de ações judiciais, uma medida destinada em particular aos deputados do HDP.

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