“Apresentámos cerca de 20 propostas que queremos ver concretizadas. São documentos de reformas profundas que vão ter que ser trabalhos, mas demonstraram abertura. O ministro afirmou que nenhuma proposta e reforma será aplicada sem a participação ativa dos bombeiros na discussão e decisão final”, disse em declarações à Lusa.

Entre as propostas apresentadas estão a criação de uma Direção Nacional de Bombeiros autónoma, independente e com orçamento próprio, o Comando Autónomo de Bombeiros, a criação de zonas operacionais, o cartão social dos bombeiros e o próximo DECIF.

Jaime Marta Soares reuniu hoje com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, para ver clarificado qual é o papel que o governo reserva para os bombeiros na sequência das mudanças anunciadas para o universo da proteção civil.

“Houve questões a que chegámos a acordo, como a definição de prioridades das equipas de primeira intervenção ou o facto de termos oficiais de ligação nas estruturas do Comando Nacional de Proteção Civil. São pequenos exemplos que demonstram a abertura”, salientou.

O presidente da LBP defendeu que a reunião foi “bastante produtiva”.

“É uma abertura de negociações para um conjunto de propostas que terão que ser debatidas. Foi uma reunião produzida e nada será feito no âmbito da proteção civil sem a presença dos bombeiros”, reafirmou.

Jaime Marta Soares disse ainda que também discutiram a diretiva de prevenção, supressão e combate no âmbito das reformas resultantes do Conselho de Ministros.

“Tivemos a oportunidade de transmitir que estamos contra algumas questões e que não subscrevemos se não forem alteradas. O que nos foi dito é que vão procurar soluções”, disse, garantindo que se não foram efetuadas alterações vão estar contra.

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