Segundo o estudo ‘Quality of Living’ – elaborado anualmente pela consultora e que vai na 19.ª edição, – entre as dez cidades melhor classificadas encontram-se oito localidades europeias.

Lisboa encontra-se posicionada acima de cidades como Nova Iorque (Estados Unidos da América, em 44.º) e Edimburgo (Escócia, em 45.º).

“Apesar do aumento da volatilidade política e financeira na Europa, muitas das cidades deste continente oferecem o maior nível de qualidade de vida do mundo”, refere a consultora, numa nota enviada às redações.

O ‘top 10′ das cidades com melhor qualidade de vida é encabeçado pela capital austríaca (pelo oitavo ano consecutivo), seguindo-se Zurique (Suiça), Auckland (Nova Zelândia) Munique (Alemanha), Vancouver (Canadá), Dusseldorf (Alemanha), Frankfurt (Alemanha), Genebra (Suíça), Copenhaga (Dinamarca) e Basileia (Suíça), que se estreia na lista, em 10.º lugar.

Comparativamente a anos anteriores, a consultora refere que “a maioria das cidades europeias manteve-se estável neste ranking, à exceção de Bruxelas (Bélgica, 27.º lugar), que caiu seis lugares devido aos problemas de segurança causados pelos ataques terroristas, e de Roma (Itália, 57.º lugar), que desceu quatro posições no seguimento de problemas referentes à remoção de resíduos”.

Lisboa desceu uma posição face ao ano passado, e “Istambul desceu do 122.º lugar para a 133.ª posição, devido à grave turbulência política na Turquia durante o ano passado”, continua a consultora.

“O Dubai (Emirados Árabes Unidos, 74º lugar) continua a ser a cidade com melhor qualidade de vida na zona de África e do Médio Oriente”, liderando também esta lista no que toca a infraestruturas (51.ª posição), salienta o estudo.

Nesta edição, o estudo avaliou também as infraestruturas de cada cidade, tendo contemplado “o fornecimento de eletricidade, de água potável, de serviços de telecomunicações, de transportes públicos, tráfego e congestionamento automóvel, bem como a variedade de voos internacionais a partir dos aeroportos locais”.

Para a consultora, estes são “fatores importantes quando as empresas têm que apurar os custos das políticas de mobilidade internacional, que têm por base as diferenças existentes entre a cidade de origem do colaborador e a cidade onde será colocado”.

Esta tabela é liderada por Singapura, seguindo-se Frankfurt e Munique, “ambas em segundo lugar”, e Lisboa ocupa a 60.ª posição.

Segundo o estudo, Porto Príncipe, capital do Haiti que foi afetada por um terramoto de grandes dimensões em 2010, “é a cidade com piores infraestruturas” a nível mundial.

Segundo a consultora Mercer, este estudo é “realizado anualmente para as empresas multinacionais e outras organizações poderem compensar os seus colaboradores de uma forma justa sempre que os destacam para o estrangeiro em trabalho”, e abrangeu 231 cidades.

A informação foi “analisada entre setembro e novembro de 2016, e vai ser atualizada regularmente para contemplar eventuais alterações”, acrescenta.

A Mercer pertence à Marsh & McLennan Companies, uma sociedade cotada na bolsa de Nova Iorque, Chicago e Londres, e está em Portugal (Lisboa e Porto) desde 1993, onde conta com uma equipa de 200 profissionais.

FYM // MLS

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