“Para o Brasil, é extremamente produtivo este regresso à União Europeia. O nosso país ficou seis anos afastado de qualquer atividade política internacional, menosprezando a importância do que significam as relações diplomáticas e o comércio exterior”, declarou Lula da Silva, após uma reunião com Ursula von der Leyen e antes de um fórum empresarial e da cimeira UE-CELAC.

Falando num ponto de imprensa sem perguntas, na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, o chefe de Estado brasileiro vincou a sua intenção de “colocar o Brasil no centro do protagonismo internacional”, dada a sua posição pró-europeia, contrária à do seu antecessor, Jair Bolsonaro.

“Queremos compartilhar com os parceiros do Mercosul e da América Latina e Caribe e aprofundar com a UE a discussão, não apenas do desenvolvimento do investimento e crescimento económico, mas […] também a questão climática”, adiantou.

A capital belga, Bruxelas, acolhe hoje e terça-feira a primeira cimeira em oito anos da UE com os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que contará com mais de 50 líderes, entre os quais Lula da Silva e o primeiro-ministro português, António Costa.