“Estamos a identificar os casos de pequenas e médias empresas (PME) portuguesas, muitas das quais com sócios que não falam português, para dar conta de que podemos ajudar a canalizar todos os processos para agilizar o tratamento destes casos pela Fundação Macau”, afirmou o cônsul-geral Vítor Sereno, no final de uma reunião com cerca de 20 associações portuguesas e de matriz portuguesa.

“Há negócios de portugueses que ficaram destruídos e de porta fechada”, sublinhou o diplomata, referindo-se à destruição causada pelo Hato, que deixou dez mortos e mais de 240 feridos ao passar no território.

No encontro foi ainda feito um levantamento dos estragos que a tempestade tropical Hato, a pior a atingir Macau no último meio século, causou em cada uma das sedes daquelas associações.

“As associações portuguesas e de matriz portuguesa desempenham um papel fundamental e são verdadeiros embaixadores junto da comunidade que o consulado-geral representa, cerca de 160 mil cidadãos, a grande maioria dos quais não fala português”, disse.

Vítor Sereno afirmou ter sido mandatado pelas associações presentes no encontro para transmitir a importância destes apoios ao chefe do executivo de Macau, Fernando Chui Sai On.

O Governo de Macau concedeu apoios a indivíduos e PME, mas não a associações, acrescentou o cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong, destacando, como exemplo, os danos sofridos em dois equipamentos da Santa Casa da Misericórdia de Macau: o lar de idosos e a associação de cegos.

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