“Nada está ganho. É preciso lutar!”, disse Macron, contrariando a ideia transmitida por alguns comentadores que o candidato centrista parecia estar certo quanto à vitória na segunda volta.
Muito agressiva no terreno, a candidata da Frente Nacional está apostada na delicada operação de seduzir os eleitores que votaram na primeira volta no conservador François Fillon e os da esquerda radical, que votaram em Jean-Luc Mélenchon.
O presidente socialista François Hollande lançou um alerta, apontando que a percentagem atingida pela Frente Nacional na primeira volta – de 21,30% – não deve ser subestimada.
“Penso que se deve ser extremamente sério e pensar que nada está ganho porque um voto merece-se, conquista-se, justifica-se”, declarou o Chefe de Estado francês, apelando a que o voto na extrema-direita seja o mais baixo possível na segunda volta.
François Hollande anunciou que votaria no seu antigo ministro da Economia, Emmanuel Macron, contra o risco da vitória de Le Pen, que pretende uma rutura com a União Europeia.
“É errado pensar que não é nada que a extrema-direita esteja em segundo lugar na segunda volta de uma eleição presidencial”, comentou o presidente da França, recordando que a Frente Nacional passou à segunda volta, pela segunda vez na sua história, com uma votação “histórica”, e um recorde de votos de 7,7 milhões.
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