De acordo com a mesma fonte, trata-se da vereadora com o pelouro do Ambiente, Idalina Perestrelo.

Paulo Cafôfo era o presidente da Câmara do Funchal à data do acidente e foi reeleito nas autárquicas de 01 de outubro.

No dia 15 de agosto de 2017, um carvalho de grande porte com 200 anos abateu, no Dia da Assunção de Nossa Senhora, também conhecido por Dia de Nossa Senhora do Monte, padroeira da Região Autónoma da Madeira, no Largo da Fonte, freguesia do Monte, sobre várias pessoas que aguardavam pela passagem da procissão, causando 13 mortos e cerca de 50 feridos.

O incidente causou 13 mortos (dois dos quais estrangeiros, do sexo feminino, de nacionalidades francesa e húngara) e 49 feridos.

Oito das vítimas mortais são do sexo feminino e cinco do masculino, sendo uma criança de 1 ano e as restantes com idades entre os 28 e 59 anos.

Nesse mesmo dia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez uma visita relâmpago à Madeira, tendo estado no Largo da Fonte, no centro da freguesia do Monte, onde aconteceu a tragédia, depois passou pelo Hospital Central do Funchal e, por fim, visitou o Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, responsável pela coordenação das operações de socorro.

O Governo da República, por seu lado, decretou o dia 18 de agosto Dia de Luto Nacional.

Cinco dias depois, o Ministério Público mandou suspender as peritagens que decorriam a pedido da Câmara Municipal do Funchal, tendo-se dado então os trabalhos de peritagem levados a cabo por um cientista da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) "com especiais conhecimentos na área da fitossanidade e segurança de árvores, selecionado e nomeado para o efeito pelo Ministério Público".

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e o papa Francisco manifestaram o seu pesar e solidariedade para com as vítimas do incidente.

No âmbito deste acidente, o presidente da Câmara da Funchal foi chamado à Assembleia Legislativa da Madeira para prestar esclarecimentos, mas não compareceu por duas vezes, alegando que recusava o aproveitamento político dado o período das eleições autárquicas de outubro e que a situação estava a ser investigada pelo Ministério Público.

[Notícia atualizada às 19h20]