“Não há desguarnecimento das capacidades dos comandos distritais”, disse José Luís Carneiro, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

De acordo com o governante, a mobilização de efetivos é realizada em todo país, excetuando Bragança, Aveiro e Faro, que “têm eventos especiais”.

“Tirando estas três exceções (…) o que aconteceu foi que 20% do efetivo que vai ser mobilizado para Lisboa (…) neste período o direito às suas férias e o que se fez foi limitar esse direito num tempo muito curto”, salientou, acrescentado que “não estará colocada em causa a operacionalidade dos comandos distritais”.

Em junho, diretor nacional da PSP, Manuel Magina da Silva, estimou que os polícias envolvidos no policiamento e segurança da JMJ serão “no mínimo” 10.000, incluindo já os elementos do Cometlis, da Unidade Especial de Polícia e Direção Nacional da PSP.

O responsável explicou que todos os comandos do país vão reforçar o Cometlis com polícias, à exceção de Faro, Açores e Madeira, além de Bragança e Aveiro que apenas vão dispensar 10% do seu efetivo, em vez dos 20% previstos, uma vez que se vão realizar nestes locais eventos que não foi possível adiar.

Magina da Silva disse que JMJ, que se vai realizar na capital portuguesa na primeira semana de agosto, “é efetivamente um evento de dimensão sem precedentes no país” e que a PSP vai ter “um dispositivo policial e um policiamento sem precedentes na zona de Lisboa”.

Por esse motivo, o diretor nacional da PSP suspendeu as férias dos polícias entre 26 de julho e 07 de agosto.

Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a edição deste ano da JMJ, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.