Os dados foram divulgados pela tutela, numa nota à comunicação social, no dia em que foram publicadas as listas de colocação de professores contratados para o ano letivo 2017-2018.

Na nota, o ministério realça que a publicação das listas, no portal da Direção-Geral da Administração Escolar, foi antecipada em "cerca de uma semana" face a anos anteriores, assinalando que a maioria dos horários indicados pelas escolas foi preenchida por professores efetivos devido, em parte, à integração, este ano, de mais de 3.000 docentes nos quadros, no âmbito do concurso de vinculação extraordinária.

"Esta é a demonstração inequívoca do efetivo combate à precariedade do corpo docente", sustenta o Ministério da Educação, acrescentando que a antecipação da divulgação das listas era "uma ambição reiterada de professores, educadores, diretores de escolas e restante comunidade educativa", que permite "a colocação atempada" dos docentes nas escolas "no início do ano letivo".

O arranque do ano escolar 2017-2018 decorre entre 08 e 13 de setembro.

O ministério assegura que, quanto aos horários incompletos e "demais necessidades" letivas das escolas, serão preenchidos por professores no âmbito da primeira reserva de recrutamento, "que ocorrerá ainda antes do início do ano letivo".

"Desta forma, evitam-se potenciais ultrapassagens na lista de graduação, nomeadamente através do recurso a aditamentos", sublinha o comunicado.

A graduação de professores é calculada com base na classificação profissional e no tempo de serviço.