Em comunicado de imprensa, o Comando Territorial dos Açores explica que, além do pescado, foram apreendidas "as artes de pesca de palangre de profundidade, utilizadas irregularmente”.

Durante a fiscalização, os militares "detetaram que uma embarcação tinha capturado 13,4 quilos de pargo e 11 quilos de rocaz, através da utilização de palangre de fundo, arte que se encontra proibida para a pesca deste tipo de espécies", descreve a GNR.

Foram ainda detetados 13,2 quilos de safio subdimensionado, ou seja, sem o peso e o tamanho mínimos estipulados para a sua captura.

Da operação resultou a identificação do armador da embarcação de pesca, segundo a GNR, que elaborou um auto de contraordenação e deu conhecimento dos factos à Inspeção Regional das Pescas.

O pargo e o rocaz foram entregues na lota para primeira venda, pelo sistema de leilão.

Quanto ao restante pescado, “foi entregue a uma instituição de solidariedade social local, após verificação higiossanitária por médico veterinário".

No comunicado enviado às redações, a GNR lembra que os recursos marítimos "devem ser explorados de modo a garantir, a longo prazo, a sustentabilidade ambiental, económica e social da pescaria" e procurando assegurar os rendimentos dos profissionais da pesca.