O fogo que lavra desde as 14:00 na Serra do Montejunto tem uma frente ativa de mais de um quilómetro e está a ser combatido por mais 500 bombeiros e centena e meia de veículos.

Fonte do Sub-comando de Operações de Socorro do Oeste informou à agência Lusa que o fogo continua ativo no concelho do Cadaval ao fim de nove horas de combate e possui uma frente de mais de um quilómetro.

O fogo está a ser combativo por 524 bombeiros e 162 viaturas, depois de os meios aéreos, que chegaram a ser 13, terem sido desmobilizados com o cair da noite e pela proximidade das chamas a postes de alta tensão.

O presidente da câmara do Cadaval, José Bernardo Nunes, explicou à agência Lusa que o fogo, que começou na localidade de Espinheira, no seu concelho, “continua a progredir em direção à Abrigada”, já no concelho de Alenquer, e “poderá subir a serra em Vale das Fontainhas”.

Segundo os autarcas, os bombeiros deparam-se com a dificuldade de acessos, mas esperam, durante a noite, ter condições mais favoráveis para o combate, tendo em conta que o vento acalmou, a temperatura diminuiu e a humidade aumentou.

O incêndio continua sem ameaçar habitações ou bens materiais, mas já fez uma vítima, um bombeiro já teve de ser assistido no local.

As chamas obrigaram as autoridades a cortar a circulação automóvel Estrada Nacional 1, nas localidades de Cercal (Cadaval) e Abrigada (Alenquer) e na estrada municipal entre Abrigada e Pragança, de acesso à Serra do Montejunto.

O fogo deflagrou pelas 13:51 na localidade de Espinheira, na base da Serra de Montejunto, e continua a consumir uma zona de eucaliptos e pinheiros.

Há uma semana, um outro incêndio consumiu 40 hectares de mato e eucalipto na Serra do Montejunto, na localidade do Cercal, e mobilizou cerca de duas centenas de bombeiros e sete meios aéreos.