O delegado sindical do Sindicato dos Enfermeiros, Luís Mós, estimou à agência Lusa que estiveram concentrados em frente ao Palácio de Belém mais de três mil profissionais de enfermagem, adiantando que outros colegas se vão dirigir diretamente ao parlamento.

A manifestação dos enfermeiros obrigou ao corte da avenina da Índia nos dois sentidos, tendo o percurso do desfile arrancado do Palácio de Belém pelas 14:00, tal como estava previsto.

Depois do protesto junto ao parlamento, os enfermeiros seguem para a residência oficial do primeiro-ministro, levando a restrições no trânsito também na calçada da Estrela e na rua de S. Bento.

Os enfermeiros cumprem hoje o último de cinco dias de greve nacional, sendo que, durante os quatro primeiros dias de paralisação, a adesão dos profissionais rondou valores entre os 80% e os 90%, segundo o Sindicato dos Enfermeiros, que marcou a protesto em conjunto com o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem.

Várias cirurgias programadas foram adiadas e muitas consultas foram canceladas.

Os enfermeiros reivindicam a introdução da categoria de especialista na carreira de enfermagem, com respetivo aumento salarial, bem como a aplicação do regime das 35 horas de trabalho para todos os enfermeiros, mas a Secretaria de Estado do Emprego considerou irregular a marcação desta greve, alegando que o pré-aviso não cumpriu os dez dias úteis que determina a lei.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.