O documento indica que as crianças moçambicanas que trabalham estão expostas às piores formas de trabalho infantil que incluem o transporte de mercadorias, mineração, agricultura, comércio ambulante e até a prostituição.

Nos comentários feitos numa reunião de análise do relatório, a que a agência Lusa teve acesso, a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social de Moçambique, Vitória Diogo, apontou a pobreza como uma das causas do trabalho infantil em Moçambique.

“O trabalho torna-se em pior forma quando priva o menor do seu direito de ser criança, negando-lhe educação, lazer, proteção e participação em tudo o que lhe diz respeito, sujeitando-a a longas horas de trabalho e diversos riscos", afirmou Vitória Diogo.

Uma das formas de o país combater ou reduzir o trabalho infantil, prosseguiu a ministra, é o aumento da renda familiar, através da criação de mais postos de trabalho.

"O combate às piores formas de trabalho infantil passa por eliminar as suas principais causas. No nosso caso, a pobreza e a necessidade de aumentar as fontes de rendimento das famílias afiguram-se merecedoras de maior atenção", enfatizou.

A ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social indicou que nos últimos dois anos foram criados 580 mil postos de trabalho, dos quais 145.330 foram preenchidos por mulheres.

[Artigo atualizado às 12:04]

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