Com o país em estado de emergência e em crise sanitária, económica e social, Marcelo Rebelo de Sousa foi o chefe de Estado eleito em democracia a anunciar mais tarde a sua recandidatura, no dia 7 de dezembro, a menos de dois meses das presidenciais de 24 de janeiro de 2021 – e são ainda incertos os termos em que decorrerá a campanha para essas eleições, por causa da covid-19.

A partir de março, mês em que foram confirmados os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus em Portugal e, decorridas duas semanas, começou a haver mortes diárias de doentes com covid-19 no país, o combate a esta doença tornou-se o centro da política nacional e também da atuação do Presidente da República, que alterou substancialmente a sua agenda.