Os manifestantes ataram uma corda ao pescoço da estátua e derrubaram-na. Uma vez no chão, pontapearam-na.
O protesto contra os símbolos da Confederação norte-americana, que vigorou entre 1861 e 1865, foi inicialmente convocado para reclamar a retirada da estátua e de todos os símbolos confederados que existem na Carolina do Norte “para que não matem mais gente inocente”.
Os organizadores referiam-se aos incidentes de sábado em Charlottesville, no estado da Virgínia (sudeste), em que um jovem supremacista branco, James Fields, matou uma mulher ao lançar o seu carro contra participantes de um protesto antirracismo.
Os manifestantes reclamavam contra a presença em Charlottesville de grupos de extrema-direita, que protestavam pela decisão do autarca local de retirar outra estátua do general confederado Robert Lee.
A estátua de Durham, cidade com cerca de 260 mil habitantes, estava situada, desde 1924, nos jardins do antigo tribunal.
O debate sobre as estátuas e símbolos confederados surgiu depois de, em junho de 2015, Dylann Roof, também supremacista branco fascinado com a Confederação, ter assassinado nove afro-americanos numa igreja de Charleston, na Carolina do Sul (sudeste).
As autoridades começaram então a retirar algumas das estátuas e símbolos da Confederação, que abundam nos estados do sul do país. Calcula-se, no entanto, que cerca de 1.500 ainda estejam de pé.
A Confederação secessionista agrupou 11 estados do sul que se separaram dos Estados Unidos entre 1861 e 1865, em defesa de um modelo económico baseado na escravatura, contrário ao que defendiam os 23 estados do Norte, ou União.
A Confederação enfrentou a União durante a Guerra da Secessão (1861-1865), que causou mais de 600 mil mortos.
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