“Portugal assume a sua história naquilo que tem de bom e de mau e assume nomeadamente e de forma especial neste instante e neste memorial aquilo que foi o sacrifício da vida e o desrespeito da dignidade de pessoas e comunidades”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

A homenagem foi prestada com a deposição de uma coroa de flores no monumento dos Mártires da Liberdade, em Fernão Dias, no distrito de Lobata, inaugurado em 2016 e que homenageia as vítimas do massacre de Batepá.

Este massacre ocorreu em 03 de fevereiro de 1953, após a revolta dos trabalhadores locais contra as condições laborais do sistema colonial, adotadas nas roças de cacau e café da ilha.

Na repressão desta revolta, ordenada pelo ex-governador Carlos de Sousa Gorgulho, morreram 1.032 pessoas, na versão são-tomense, e entre uma e duas centenas, na versão portuguesa da época.

“Neste momento, presto respeito e homenagem a todos aqueles que lutaram pela liberdade e em particular aqueles que morreram pela liberdade faz agora precisamente 65 anos”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente acrescentou que Portugal sabe que “é reconhecendo o que foi o passado e construindo todos os dias o presente” que se constrói o mesmo desígnio: “ter cada pessoa concreta como princípio e fim da nossa atividade coletiva”.

Marcelo Rebelo de Sousa está a efetuar uma visita de Estado de três dias a São Tomé e Príncipe, a primeira de um Presidente português em 18 anos.

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