“Aqui se reafirmou durante todo o dia, com todas as instituições, e agora com uma reunião muito ampla, demorada e muito frutuosa com o presidente da Comissão e com a Comissão, que o momento que se vive nas relações entre Portugal e UE é um muito bom momento, e é muito bom reciprocamente”, disse aos jornalistas, acompanhado de Jean-Claude Juncker, à saída da sede do executivo comunitário.
Sublinhando diversas vezes que Portugal “é um membro empenhado da União” e que “a Comissão Europeia conhece bem Portugal e acompanha o que se passa em Portugal”, o chefe de Estado, que durante o dia já se reunira com os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, e do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, reforçou que “não pode haver um relacionamento melhor entre a UE e Portugal”.
Marcelo Rebelo de Sousa apontou que no encontro com Juncker e, ao jantar, com vários membros do colégio, fez “uma apresentação da posição portuguesa”, sublinhando que o país considera a UE “fundamental” e “a opção europeia é uma opção fundamental do nosso país”.
O Presidente da República referiu que durante a reunião “falou-se de todos os domínios que são importantes para as relações entre a UE e Portugal: económico, financeiro, social, externo, colaboração com África, questões de energia, a presença portuguesa na estrutura de proteção civil a nível europeu, os problemas mais variados”.
“Foi de facto uma reunião muito interessante e muito proveitosa que mostrou que continuamos não só numa grande solidariedade como convergência, como é natural sendo Portugal um membro empenhado da União. Foi de facto uma noite muito frutuosa”, concluiu.
Durante a sua visita oficial de hoje à Bélgica, que coincidiu com o primeiro aniversário dos ataques terroristas que atingiram Bruxelas em 22 de março de 2016, Marcelo Rebelo de Sousa depositou uma coroa de flores no monumento de homenagem às vítimas, inaugurado esta mesma manhã nas imediações das sedes das instituições europeias, foi recebido em audiência pelo Rei Filipe da Bélgica, e encontrou-se também com eurodeputados portugueses.
Comentários