Na posse de Lula da Silva são esperados pelo menos 19 chefes de Estado, incluindo o rei de Espanha e os presidentes da Alemanha, de Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiné-Bissau, Peru, Timor-Leste e Uruguai, entre outros.

Marcelo Rebelo de Sousa também esteve presente na posse de Jair Bolsonaro como Presidente do Brasil, em 01 de janeiro de 2019.

Esta é a sua oitava deslocação enquanto Presidente da República ao Brasil e a terceira deste ano.

Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que já cumpriu dois mandatos como Presidente do Brasil, entre 2003 e 2011, foi eleito novamente para o cargo, em 30 de outubro, à segunda volta, com 50,9% dos votos, numa eleição em que derrotou o chefe de Estado brasileiro em exercício, Jair Bolsonaro.

Nessa noite, logo depois de o Supremo Tribunal Eleitoral do Brasil dar eleição como matematicamente definida, Marcelo Rebelo de Sousa felicitou Lula da Silva e manifestou-se certo de que o seu mandato “corresponderá a um período promissor nas relações fraternais” com Portugal.

Na sequência dessa mensagem de felicitações, os dois falaram por telefone, “tendo ambos reiterado a importância das boas relações entre os dois povos e os dois países irmãos”, segundo uma nota divulgada pela Presidência da República Portuguesa.

Marcelo Rebelo de Sousa já tinha anunciado em setembro deste ano a intenção de estar presente na posse do próximo Presidente do Brasil.

Nessa altura, quando decorria a campanha eleitoral, o Presidente português assistiu em Brasília ao desfile cívico-militar do 07 de Setembro, ao lado de Jair Bolsonaro, e discursou no Congresso na sessão solene comemorativa dos 200 anos da independência do Brasil.

Também neste ano, em julho, o Presidente português esteve no Rio de Janeiro para assinalar o centenário da primeira travessia aérea do Atlântico Sul e na inauguração da Bienal do Livro de São Paulo, que teve Portugal como país homenageado.

O programa dessa visita iria terminar em Brasília, com um almoço com o Presidente do Brasil, mas que foi cancelado por Bolsonaro, ao saber que Marcelo Rebelo de Sousa se ia reunir antes em São Paulo com o antigo chefe de Estado brasileiro Lula da Silva.