A proposta de nomeação de Miguel Honrado foi aceite pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o novo secretário de Estado tomará posse na quinta-feira, juntamente com o novo ministro da Cultura, o embaixador Luís Filipe Castro Mendes.

Miguel Honrado, licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e com uma pós-graduação em Curadoria e Organização de Exposições pela ESBAL/Fundação Calouste Gulbenkian, trabalha desde 1989 na área da produção e gestão cultural.

Interveio em projetos culturais como o Festival Europália e nas programações culturais da Exposição Universal de Sevilha 92, da Exposição Mundial de Lisboa 98 e de Lisboa Capital Europeia 94.

Integrou e depois coordenou a equipa do Departamento de Dança do Instituto Português das Artes do Espetáculo (IPAE) entre 1999 e 2002; foi, entre 2003 e 2006, diretor artístico do Teatro Viriato, em Viseu; em 2007, tornou-se presidente da EGEAC, a empresa que gere os equipamentos culturais de Lisboa; e ocupava, desde 01 de janeiro de 2015, o cargo de presidente do conselho de administração do Teatro Nacional D. Maria II.

É, desde 2003, professor convidado da Universidade Lusófona, responsável pelo seminário de Políticas Culturais, integrado no Mestrado em Gestão Cultural, e foi, entre 2006 e 2012, professor assistente da Escola Superior de Teatro e Cinema.

Entre 2005 e 2007, presidiu à IRIS - Associação Sul Europeia para a Criação Contemporânea e é, desde 2012, membro do Conselho Consultivo do Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência – Descobrir.

Miguel Honrado sucede a Isabel Botelho Leal.

O primeiro-ministro, António Costa, aceitou na sexta-feira o pedido de demissão do ministro da Cultura, João Soares, na sequência de declarações do governante no Facebook em que prometia "salutares bofetadas" ao colunista Augusto M. Seabra - devido a críticas deste à falta de linha de ação política e ao "estilo de compadrio, prepotência e grosseria" - e também ao colunista Vasco Pulido Valente. 

Na quinta-feira à noite, António Costa pediu desculpa aos colunistas do jornal Público ameaçados com “estaladas” pelo então ministro da Cultura e pediu aos membros do Governo que sejam “contidos na forma como expressam emoções”.

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