O Sindicato Independente dos Médicos e a Federação Nacional dos Médicos estão esta tarde reunidos com a tutela, um mês depois da última ronda negocial extraordinária, que terminou sem acordo.

O encontro acontece numa altura que o Serviço Nacional de Saúde enfrenta uma crise nos serviços de urgência devido à recusa de mais de 2.000 médicos em fazerem horas extraordinárias, além das 150 obrigatórias.

No documento entregue aos sindicatos, a que agência Lusa teve acesso, o Ministério da Saúde propõe “um novo modelo remuneratório” para os médicos que realizam urgências, estimando-se que 7.470 especialistas estejam no regime de 40 horas semanais, 461 no regime de 42 horas (dedicação exclusiva), 333 estão nas 35 horas semanais e 36 no regime de 35 horas (dedicação exclusiva).