“Os comandos metropolitanos de Lisboa e Porto têm comandantes que estão no exercício de funções em substituição daqueles que foram desempenhar funções na direção nacional. No momento oportuno tomarão posse”, disse aos jornalistas José Luís Carneiro, à margem da cerimónia de celebração do contrato de aquisição de 81 veículos florestais de combate aos incêndios previsto no Plano de Recuperação e Resiliência.

O ministro foi questionado pelos jornalistas depois da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) ter lamentado que os comandos metropolitanos de Lisboa e Porto da PSP, os dois maiores do país, estarem sem comandantes, apesar de já terem sido nomeados há um mês.

O governante sustentou que “não faltará muitos dias para que tomem posse” os novos comandantes, que “entrarão em funções assim que formalmente tenham autorização” para que possam ter o estatuto de superintendente chefe.

“Têm de ter autorização nomeadamente de despesa para efeitos de desempenho de funções como superintendentes chefes, que é categoria profissional para assumir funções de comando”, disse.

O presidente da ASPP, Paulo Santos, considerou que a situação é mais grave em Lisboa, o maior comando do país, uma vez que o número dois está de férias.

As mudanças do comando metropolitano de Lisboa e Porto da PSP surgem após José Barros Correia ter tomado posse como novo diretor da Polícia Segurança Pública e ter escolhido Paulo Pereira, ex-comandante de Lisboa, como inspetor nacional, e Paula Peneda, ex-comandante do Porto, como diretora nacional adjunta de recursos humanos, que tomaram posse a 22 de setembro.

A 8 de setembro, Pedro Neto Gouveia é nomeado para comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP e Fiães Fernandes é nomeado dois dias depois para comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública.