A Coreia do Norte disparou um míssil a partir do distrito de Sunan, em Pyongyang.
O projétil foi lançado às 06h57 (hora local), sobrevoou a ilha japonesa de Hokkaido e caiu pelas 07h06 (hora local), segundo as autoridades japonesas, que acionaram o sistema de emergência J-Alert em várias regiões do norte do arquipélago. O míssil caiu a cerca de 2 mil quilómetros do Cabo Erimo, nas águas do Pacífico.
O Japão já condenou o disparo do míssil norte-coreano, que considerou ser uma "provocação intolerável".
O projétil atingiu uma altitude de 770 quilómetros e voou por 3.700 quilómetros, de acordo com as autoridades sul-coreanas, distância suficiente para chegar a Guam, território norte-americano no Pacífico.
No mês passado, a Coreia do Norte disparou um míssil que sobrevoou o Japão, algo que foi considerado por Tóquio como uma "ameaça sem precedentes" ao país.
As autoridades sul-coreanas e norte-americanas estão a investigar os detalhes do lançamento.
O míssil ainda não foi identificado.
A ONU aprovou na segunda-feira o oitavo pacote de sanções contra a Coreia do Norte, destinadas a isolar economicamente o país em resposta ao sexto ensaio nuclear, realizado a 03 de setembro.
Pyongyang afirmou ter testado com sucesso uma bomba de hidrogénio, conhecida como ‘bomba H’, miniaturizada o suficiente para poder ser colocada num míssil.
A explosão teve uma potência de 250 quilotoneladas, 16 vezes superior à da bomba lançada pelos Estados Unidos sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, segundo as mais recentes estimativas divulgadas pelo portal especializado na Coreia do Norte, 38 North, com base na revisão em alta da magnitude do abalo gerado feita pela Organização do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares.
As estimativas oficiais da potência da explosão ocorrida em 03 de setembro variam significativamente: Seul fala em 50 quilotoneladas, enquanto o Japão em 160.
Em resposta, Pyongyang prometeu esta quarta-feira acelerar os seus programas militares em resposta às sanções "maléficas" das Nações Unidas.
Comentários